sábado, 10 de novembro de 2018

Em busca da verdade sobre o caso Transnordestina

Descaso, abandono, impunidade e negligência marcam os anos de concessão da Transnordestina Logística S.A. 

Estação Papary, Nísia Floresta - RN

Antes de querer saber o porquê da não conclusão da nova Transnordestina, a ANTT, que publicou a nota abaixo em épocas atrás, deveria procurar saber o porquê do abandono total do modal antigo das ferrovias do Nordeste, que foram objeto de concessão em 1997 e estão entregues ao descaso e ao abandono total, eis a nota divulgada, sem a existência até agora de quaisquer providências no que tange à cobrança dos termos contratuais: A Associação Nacional dos Transportes Terrestres publicou a seguinte nota: "A Transnordestina Logística S/A, antiga Companhia Ferroviária do Nordeste - CFN, obteve a concessão da Malha Nordeste - SR1 (Recife), SR11 (Fortaleza) e SR12 (São Luís) pertencentes à Rede Ferroviária Federal S.A. - no leilão realizado em 18/07/97. A outorga dessa concessão foi efetivada pelo Decreto Presidencial de 30/12/97, publicado no Diário Oficial da União de 31/12/97.e o traçado da malha que vai do Maranhão a Alagoas, estendendo até a cidade de Propriá em Sergipe, mede no todo 4.328 km de extensão. A empresa iniciou a operação dos serviços públicos de transporte ferroviário de cargas em 01/01/98 e tem hoje o propósito de se tornar líder em logística no Nordeste a partir de 2010. Para tanto, está modernizando sua gestão e investindo em melhorias operacionais e reforma de vagões e locomotivas, além de recuperar trechos de sua malha. Um grande projeto de expansão está em andamento, que levará à reestruturação completa do modelo de negócio atual, com novos ramais, eliminação de gargalos operacionais, remodelamento de trechos, ampliação da capacidade e aumento substancial da produtividade dos ativos. Neste projeto, merece destaque a criação de novos eixos de desenvolvimento através da ligação do cerrado do Nordeste aos portos de Suape (PE) e Pecém (CE), numa linha de bitola larga, partindo do interior de Piauí e passando por importantes pólos econômicos como Araripina. Estes ramais têm previsão de entrar em operação a partir de 2008 e as principais cargas transportadas serão grãos, fertilizantes e minérios. A Transnordestina Logística, que é uma empresa de capital aberto e tem como acionistas a Companhia Siderúrgica Nacional (CSN) e a Taquari Participações e o BNDES, tem a concessão de 4.238 quilômetros de ferrovias em sete dos nove estados do Nordeste. A região apresenta intensa e diversificada atividade econômica, sendo o papel da Transnordestina Logística fazer a integração regional e contribuir para o desenvolvimento local oferecendo serviços logísticos de qualidade que garantam a sustentação do crescimento do PIB regional em níveis superiores ao do Brasil. As principais cargas movimentadas são contêineres, cimento, calcário, combustíveis, óleo de soja, álcool, açúcar, produtos siderúrgicos e alumínio. Os principais portos do Nordeste - Suape (PE), Pecém (CE) e Itaqui (MA), além de outros cinco portos - contam com os serviços de transporte multimodal da Transnordestina Logística, o que possibilita a prestação de serviços logístico e uma forte vocação para a movimentação de contêineres entre as principais capitais do Nordeste" É sabido que em 2004 a Governo Lula acenou com um projeto para o Nordeste, em que previa a construção de 800 km de novas ferrovias e mais a remodelação de 1.200 km do modelo existente, visando à interligação pelos trilhos dos cinco importantes portos, isto geraria um custo de 4,5 bilhões de reais, mas ser apresentado à empresa esta "deu com o pé atrás", como se fala e alegou que seria melhor fazer tudo novo, no que segund0o se diz o governo concordou e aí está a nova transnordestina totalmente paralisada: já foram gastos 6,3 bilhões e há uma previsão de que os custos chegarão aos 11 bilhões de reais. A obra está sob suspeita e o TCU proibiu repasse de novas verbas. Daí vem nosso questionamento, Senhores Diretores da ANTT e políticos brasileiros, em especial os nordestinos:: por que é que a concessionária não concordou com o projeto inicial se ela própria já se manifestara sobre a remodelação de todo o trecho adquirido? Não assentiu como foi visto, mas também nada fez para melhorar os trechos antigos e o que ocorreu foi exatamente o contrário e, para melhor situá-lo envio a V. Ex.ªs uma pesquisa de fotos e vídeos, feita por vários amigos do trem em toda a Região Nordestina, registrando a situação de penúria em que se encontram as malhas ferroviárias do Nordeste que compreendem no caso da concessão, os lastros da via férrea desde o Maranhão até Alagoas, estendendo-se ainda à cidade de Propriá em Sergipe. São estações abandonadas ou em completa ruína, ou quando não invadidas e ocupadas por residências irregulares, os leitos das ferrovias em muitas áreas tomados por matagal, com trilhos arrancados ou objeto de lixões e, ainda, construções ocupando o espaço por onde se estendia o lastro da via férrea, vagões de passageiros e cargas, além de locomotivas corroídos pela ferrugem, transformados, por fim, num canteiro de ferro velho; oficinas desativadas, finalmente trata-se de um patrimônio transformado em sucata pela omissão de quem deveria conservá-lo e fazê-lo funcionar em benefício não apenas dos interesses de uma região, mas de toda a Nação. É um descaso total, causado pelos dirigentes da Transnordestina, empresa privada com sede no Ceará e pertencente ao Grupo Empresarial da Companhia Siderúrgica Nacional (CSN), cujo principal mandatário, como já dissemos, é o Dr. Benjamin Steinbruch, e, para tenha ideia do que na realidade existe, coisa que Dr. Jorge Leite, atual diretor presidente da TRANSNORDESTINA talvez já tenha conhecimento, daí o apelo a Vossas Excelências, para que junto com os demais membros dessa egrégia Casa Legislativa, busquem uma forma de adotar providências, cobrando ações da empresa nos dois sentidos - retomar a construção da nova TRANSNORDESTINA, que se encontra paralisada e, ao mesmo tempo cumprir o acordado no contrato de concessão firmado em 1997, com vistas a minorar o impacto que esse menosprezo causado às ferrovias do Nordeste, à sua história e sua gente, patrimônio este que foi ao longo do tempo o ícone do desenvolvimento nacional. O BRASIL PRECISA SABER O QUE FOI FEITO DESTE PATRIMÔNIO E TAMBÉM DA NOVA FERROVIA QUE ATUALMENTE É A NOVA IMAGEM DO DESCASO!!!

A União deveria ter assumido as obras da Transnordestina, desde o primeiro instante em que a empresa não concordou com o projeto inicial em 2004, que previa a construção de 800 km de novas linhas e a remodelação de 1.200 km do modelo já existente, com um custo previstos de 4,5 bilhões de reais. Se isto tivesse acontecido, a obra já estaria pronta, os trens circulando e conduzindo nossas riquezas. Mas o Governo LULA foi na onda dos empresários da concessionária, optou também pelo no projeto e traçado e o que aconteceu: os trabalhos se arrastam há 10 anos, mais de 6 bilhões gastos e tudo paralisado, sem perspectivas de conclusão, haja vista que existe suspeita de fraudes e o TCU está de olho. Mais uma vergonha nacional e mais caso de desperdício do dinheiro público. É bom que a imprensa brasileira investigue com mais precisão o que ocorre, inclusive o porquê a TRANSNORDESTINA LOGÍSTICA S.A. (TLSA), abandonou por completo toda a malha ferroviária do Nordeste - do Maranhão a Alagoas, levando um patrimônio de tão grande importância à ruína.

domingo, 25 de março de 2018

Expedição Ferroviária na Linha Sul do RN (Parnamirim x Cajupiranga)

A nossa "Trilha no Trilho", o objetivo dessa Expedição Ferroviária é de conhecermos pessoalmente a nossa ferrovia no RN, averiguar o estado e situação que estar atualmente devido a tanto tempo de abandono seja por parte da FTL [Transnordestina] e por parte da politicagem . . . Saímos da Estação de Parnamirim e seguimos com destino a antiga estação do conjunto Cajupiranga localizado ainda dentro do município de Parnamirim, que na verdade fomos um pouco mais além da estação. Além disso, estamos planejamento fazer a limpeza e preservação do perímetro da via férrea. A imagens a seguir é continuação do vídeo anterior que mostra a linha férrea a partir da Estação de Parnamirim, confira no link;


A imagens do vídeo acima é a continuação do vídeo anterior que mostra a linha férrea a partir da Estação de Parnamirim, confira abaixo;